Mundo em queda! Bitcoin, Ouro, Real/Dólar e S&P500. Veja o desempenho do dia em uma informação dinâmica e objetiva.
O mercado financeiro em queda e o Bitcoin, que a cada dia que passa, mostrando uma correlação muito positiva com o S&P500,
destaco que a recente queda dos mercados está diretamente ligada ao aumento da incerteza e ao receio de que esse ambiente leve a uma série de consequências negativas. O fluxo constante de notícias preocupantes sobre comércio exterior tem amplificado previsões pessimistas e estimulado projeções de quedas contínuas no mercado acionário. Além das incertezas sobre tarifas, a indefinição no Congresso americano sobre o orçamento federal, o teto da dívida e possíveis extensões de cortes de impostos também adiciona mais volatilidade ao cenário econômico.
Como a cada que dia que passa o Bitcoin vem sendo entregue aos institucionais e governos, deverá ser normal o preço andar com o mercado tradicional quando, pela natureza de sua criação, deveria ser o contrário. Na análise de abertura da semana que posto aqui todos os domingos fiz uma análise mais detalhada mostrando a possibilidade desta queda que, em virtude dos desdobramentos citados acima, se confirma. O preço veio mesmo buscar o suporte na região de US$ 77.000 como mencionei. É bom suporte, mas talvez não o suficiente para vermos um toque na região de US$ 74.000.
O Ouro, após fechar a semana em alta e apesar de ser ativo porto seguro para os investidores, também opera em queda nesta segunda-feira e cotado neste momento a US$ 2.884. Pode até cair mais, mas nesta conjuntura atual, o suporte na região de US$ 2.820 pode ser um ponto de reversão.
Dólar à vista tem forte alta frente ao real nesta segunda-feira, mesmo com pressão de baixa lá fora, cotado neste momento a R$ 5.88, continua subindo. No cenário doméstico, a preocupação do mercado continua sendo a trajetória das contas públicas, com investidores receosos sobre quais medidas o governo pode adotar para reduzir a inflação dos alimentos e responder à queda recente de popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Triste, mas o gráfico mostra a verdade.
No índice S&P 500, os receios de que a incerteza gerada pelas políticas tarifárias do presidente Donald Trump possa desencadear efeitos negativos na economia americana são válidos, mas ainda não são uma "conclusão inevitável", segundo analistas do Sevens Report. Apesar da alta registrada na última sexta-feira, o S&P 500 encerrou sua pior semana em seis meses. Neste momento, em 5.580 pontos, mostra o temor dos investidores, principalmente o setor de tecnologia.
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