Bitcoin, Ouro, Real/Dólar e S&P500. Veja o desempenho do dia e desta semana em uma informação dinâmica e objetiva.

O Bitcoin se recuperou em até 14% após despencar para uma mínima de quatro meses próxima a US$ 76.600 em 11 de março. No entanto, o preço do BTC está aproximadamente 25% abaixo de sua máxima histórica de cerca de US$ 110.000, o que é normal para uma "correção de mercado alta" mas... enfrenta uma pressão de baixa renovada após ser rejeitado em US$ 87.470. A falha em recuperar a zona de fornecimento aumentou a probabilidade de uma queda para níveis de suporte mais baixos em torno de US$ 77.000-79.000 se esta zona de suporte quebrar, um movimento mais profundo pode se estender para a área de US$ 74.000 — onde se encontra uma grande zona de liquidez e suporte.

O preço do Ouro caiu nesta sexta-feira, estendendo a queda das recentes máximas recordes devido à pressão de um Dólar mais forte, à medida que os traders apostam que as taxas de juros dos EUA permanecerão inalteradas no curto prazo. O metal amarelo ainda negociava acima da marca de US$ 3.000 por onça, ultrapassada na semana passada, já que a demanda por ativos de refúgio permaneceu alta diante da crescente incerteza sobre a economia dos EUA e as tarifas comerciais do presidente Donald Trump. O Ouro à vista caiu 0,5% para US$ 3.029,61/oz, enquanto os futuros de ouro com vencimento em maio caíram 0,2% para US$ 3.037,09 por onça às 04:57 GMT. Os preços à vista atingiram um recorde de US$ 3.057,51/oz no início desta semana.

O Dólar à vista subia ante o real nesta sexta-feira, mas estava a caminho da terceira queda semanal consecutiva, à medida que os investidores ajustavam suas posições e realizavam lucros em sessão de agenda esvaziada e ao fim de uma semana marcada por decisões de bancos centrais e incertezas geopolíticas. Às 9h44, o dólar à vista subia 0,52%, a R$ 5,70 na venda. Na semana, a moeda acumula queda de 0,68%. O destaque da semana foi a reunião do Federal Reserve, que manteve a taxa de juros inalterada na quarta-feira e reforçou sua projeção – segundo a mediana das previsões dos membros – de que cortará os juros mais duas vezes até o fim do ano. Em coletiva de imprensa após a decisão, o chair Jerome Powell voltou a dizer que o banco central dos Estados Unidos não tem "pressa" para reduzir os juros, mesmo diante do reconhecimento pela própria instituição de que o país deve crescer menos em 2025 do que o esperado anteriormente. Essas sinalizações fortaleceram a divisa dos EUA no exterior, com o dólar recuperando algumas das perdas recentes acumuladas antes seus pares fortes e emergentes. Na quinta-feira, o dólar fechou em alta de 0,49% no Brasil, a R$ 5,67. Um dia antes, a divisa norte-americana havia fechado em R$ 5,64, a menor cotação desde 14 de outubro de 2024, quando terminou em R$ 5,58.

O S&P 500, dentre os principais índices de Wall Street, caem nesta sexta-feira conforme os investidores continuavam a navegar pelo complexo cenário das tarifas, com a FedEx se tornando a mais recente empresa a ajustar suas projeções anuais devido às incertezas econômicas. Todos seguem com dificuldade para retomar fôlego, enquanto a pressão vendedora continua presente e níveis-chave de suporte e resistência devem definir o desfecho da próxima semana. A queda recente do S&P 500 encontrou suporte na região dos 5.500 pontos, de onde partiu uma reação técnica seguida de consolidação. Atualmente, o índice opera entre esse suporte e a resistência localizada em 5.640 pontos.


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